quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cow Parede, os vandalos atacam outra vez...


O rebanho da Cow Parade sofreu outras duas baixas em Porto Alegre, nesta terça-feira. A "Vaclown", do artista Daniel Lion, teve o nariz de palhaço arrancado, no início da tarde, perto do Monumento ao Expedicionário, no Parque Farroupilha. Outra obra, na Praça Maurício Cardoso, no bairro Moinhos de Vento, teve os fones de ouvido furtados. Será providenciada a reposição dos objetos.
De acordo com a assessoria do evento, uma equipe de manutenção deve ir até os locais providenciar os reparos. A assessoria acredita que pelo menos 10% das 80 vacas já foram alvo de algum ato de vandalismo, mas informa que outras cidades que receberam a Cow Parade também tiveram uma quantidade parecida de ataques.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bienal de São Paulo 2010

Gil Vicente
Pintor, desenhista, gravador, fotógrafo e escultor Pernambucano.
obra: "Inimigos" em exposição na 29ª Bienal de São Paulo de 25 de setembro a 12 de dezembro 2010.









sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O QUE É ZEN?

É uma das doutrinas do budismo, cuja origem remonta ao ano 500 a.C., baseada nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, príncipe indiano que renunciou aos luxos e privilégios para buscar a total compreensão do sofrimento. Quando alcançou a iluminação, Siddhartha ficou conhecido como Buda, "aquele que desperta". Ele dizia que sofrimento e tristeza resultam do apego a situações, pessoas e objetos impermanentes, e ensinou sobre o "caminho do meio", que nos leva a evitar os extremos. Mil anos depois, o discípulo Bodhidharma viajou da Índia à China e transmitiu o conhecimento. Assim foi o encontro do budismo indiano com o taoísmo chinês (na época, uma das principais doutrinas da China), que resultou no ch´an budismo. Na sua expansão até o Japão, ganhou o nome zen - "o estado mental equivalente à meditação". A percepção da nossa natureza individual faz parte da prática zen e idealmente leva ao autoconhecimento, à compreensão da realidade e a uma maior harmonia entre ações, reações e circunstâncias.

A iluminação, ou satori, é o objetivo final, traz sabedoria perfeita e grande compaixão, como ensina o antigo mestre Pao Chih: "Se você compreender que a essência do desejo é vazia, então até o calor infernal terá frescor. O Grande Caminho está bem diante dos olhos". As duas principais correntes no zen budismo são rinzai zen e soto zen. A primeira enfatiza a prática de koans, pequenos diálogos incompreensíveis à luz do pensamento discursivo, que ajudam a exaurir o circuito mental. Já o soto zen prioriza a prática de zazen, a técnica de meditação disciplinada para afastar as ligações com o corpo e a mente, baseada no não-pensamento. Popularmente, quando uma pessoa está muito tranqüila ou contemplativa, dizemos que ela "está zen".

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Abrindo o Baú

Espetáculo A Casa das Quatro luas


A diretora Luciana Éboli (de Locomoc e Milipilli) apresenta A Casa das Quatro Luas, no Teatro Renascença (Erico Verissimo, 307), com apresentações aos sábados e domingos às 16h. A montagem é uma adaptação do livro infantil mais conhecido do escritor Josué Guimarães (1921-1986). Com uma trama recheada de aventuras para as crianças, a peça conta a história dos irmãos Rodrigo e Adriana que, com os pais, passam o final de semana na casa nova do sítio, na companhia do primo Daniel e dos amigos Davi e Cíntia. Eles decidem descobrir a velha casa abandonada dos bisavós, encontram um mapa com um mistério a ser desvendado e um tesouro a ser descoberto, que acaba revelando-se repleto de antigos objetos de família, carregados de significados.


Na equipe, Carlota Albuquerque está na coreografia; Daniel Lion, nos figurinos; Maninha Pedroso, na trilha sonora; e Marco Fronckowiak, no cenário. O elenco é formado por Henri Iunes, Leonardo Barison, Luciene Rivoire, Rafael Guerra, Raquel Alfonsin, Regina Rossi e Zé Benetti. Além de A Casa das Quatro Luas (lançado em 1979), Guimarães escreveu outras obras para crianças, como A onça que perdeu as pintas (1981), Meu primeiro dragão (1983) e O avião que não sabia voar (1986). Temporada até 28 de outubro, com ingressos a R$ 10.
A CASA DAS QUATRO LUAS recebeu oito indicações ao Prêmio Tibicuera 2007 e concorre nas seguintes categorias:

Melhor Espetáculo
Melhor Direção - LUCIANA ÉBOLI
Melhor Figurino - DANIEL LION
Melhor Iluminação - GUTO GRECA
Melhor Trilha sonora - MANINHA PEDROSO
Melhor ator coadjuvante - RAFAEL GUERRA
Melhor atriz coadjuvante - LUCIENE RIVOIRE
Melhor produção - THOR PRODUÇÕES
Espetáculo Locomoc e Millipilli



SINOPSE DA PEÇA

Locomoc e Millipilli: Um Quebra Cabeças Cheio de Aventuras conta a história de um velho maquinista, chamado Locomoc, que anda em busca de sua antiga locomotiva, a Fumacinha. Durante muito tempo, ele deixou que as crianças andassem de graça na Fumacinha até que seu patrão, o Seu Bronca, acaba com a diversão. Ele decide desmanchar a locomotiva e espalhar suas partes por diferentes lugares. Com a ajuda da menina Millipilli, o maquinista vai em busca da locomotiva perdida, numa aventura cheia de situações divertidas e emocionantes, que abordam desde as relações das crianças com os adultos até valores básicos como companheirismo, amizade e solidariedade. Num esforço conjunto, eles conseguem reunir os pedaços da Fumacinha, trazendo novamente diversão para a criançada.

                                   Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Espetáculo
                                   Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Direção
                                   Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Cenário
                                   Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Figurino
                                   Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Atriz coadjuvante
                                   Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Ator coadjuvante

FICHA TÉCNICA

Texto Rainer Hachfeld e Volker Ludwig
Direção Luciana Éboli
Elenco
Alexandre Scapini
Elisa Viali
Margarida Leoni Peixoto
Marcelo Adams
Felipe de Paula
José Benetti
Trilha Sonora Maninha Pedroso
Arranjos Rafael Brasil
Coreografias Carlota Albuquerque
Assistência de Direção Marcelo Adams
Figurinos e Ambientação Cênica Daniel Lion
Locomotiva e Adereços Marco Fronckowiack
Pintura Artística Roberto Fronckowiack
Iluminação Fernando Ochôa
Arte Gráfica Flávio Wild
Realização Thor Produções

Espetáculo Bonequinha de Pano


BONEQUINHA DE PANO estreou em outubro de 2003 no Teatro Renascença, em Porto Alegre, tendo cumprido temporada de sete semanas, sempre com grande receptividade por parte do público e crítica especializada. Em março de 2004 o espetáculo foi indicado ao prêmio Tibicuera 2003, promovido pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, concorrendo em seis categorias, tendo recebido os seguintes prêmios:

                                          Prêmio Tibicuera 2003 de melhor Direção
                                          Prêmio Tibicuera 2003 de melhor Atriz
                                          Prêmio Tibicuera 2003 de melhor Cenário

Em abril de 2004 o espetáculo circulou por 14 cidades do interior do Rio Grande do Sul dentro do Projeto Lâmpada Mágica.


BONEQUINHA DE PANO voltou a cartaz em Porto Alegre nos meses de maio e junho de 2004, cumprindo temporada no Teatro de Câmara Túlio Piva, e em julho e agosto no Teatro do Instituto Goethe. Num total de mais de 60 apresentações vem se afirmando como um espetáculo reconhecido e apreciado pelo público e representativo da cena teatral porto-alegrense.



Em março de 2005 participou da Caravana Sul Sudeste da FUNARTE circulando por cidades do interior do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.



Crítica Antônio Hohlfeldtcultura@jornaldocomercio.com.br

14/11/2003 Enfim, teatro infantil inteligente e sensível

Raras vezes me emocionei tanto em um espetáculo de teatro como ocorreu com “Bonequinha de pano”, original de Ziraldo, que o diretor Dilmar Messias vem apresentando no palco do Teatro Renascença. E se eu chorei desta emoção, muito outro adulto também saiu com lágrimas nos olhos, emoção que diz de nostalgia, de sensibilidade, de inteligência, de humanidade, de arte, enfim, que o espetáculo de Dilmar Messias alcança.Desconhecia que Ziraldo tivesse escrito um texto dramático, diz-me Dilmar Messias que para sua neta. De Dilmar Messias, já conhecia outros belos trabalhos, sensíveis e poéticos, dirigidos às crianças. Mas “Bonequinha de pano” supera tudo, porque alcança aquele difícil patamar de ser emocionado sem ser piegas, de falar para a criança pequena, para a criança maior, para o adolescente e, enfim, para o adulto. É um grande e inesquecível espetáculo esse, e só podemos agradecer ao autor e ao dramaturgo, tanto quanto a toda a equipe, por este momento superior deteatro.Em primeiro lugar, mencione-se o produtor Lutti Pereira, que teve a sensibilidade de descobrir as potencialidades desse texto. Depois, ao cenógrafo Daniel Lion, que triplica o espaço cênico, com as maquetes, atravessando tempos e espaços e criando ambientes lúdicos perfeitos. Maninha Pedroso escreveu belas composições para a trilha sonora, variando climas e evidenciando a plena compreensão das intenções do texto. E Fernando Ochôa foi extremamente cuidadoso e meticuloso com a iluminação, garantindo passagens brilhantes. Há achados simplesmente fantásticos, como a primeira boneca que a bonequinha Pitucha manipula, no lado direito do palco, ou a cena posterior à morte da vovó. Mas, sobretudo, há, sempre, a presença brilhante, dedicada, emocionada, carinhosa e forte da atriz Luciana Éboli, que está absolutamente perfeita, mostrando maturidade, diversificação e domínio, despojamento e introspecção absoluta pela personagem.Não sou muito dado aos adjetivos, mas aqui fiz questão de não poupá-los. De fato, raras vezes um espetáculo me tocou tanto. Definitivamente, Dilmar Messias é mágico, sobretudo quando se trata de teatro dirigido às crianças. “Bonequinha de pano” é absolutamente imperdível, por crianças e por adultos. É teatro, como raras vezes a gente conhece.
(J.C, A Hohlfeldt ,14/11/2003)

texto ZIRALDO
direção DILMAR MESSIAS
elenco LUCIANA ÉBOLI
cenário e figurinos DANIEL LION
trilha sonora e coreografias MANINHA PEDROSO
letras das músicas ZIRALDO e MANINHA PEDROSO
participação nos arranjos DUDA FOLLMANN
voz nas músicas ADRIANA DEFFENTI
efeitos, gravação e mixagem EDU ÉBOLI
operação de som EDU KRAEMER
iluminação FERNANDO OCHÔA
confecção de figurinos LÍGIA RIGO
bonecas e adereços TÂNIA DE CASTRO
fotografias do Bruno e Leninha IARA CARVALHO DOS SANTOS
ilustrações do livro JOSÉ ALESSANDRO
consultoria em preparação corporal JULIANA BROD
projeto gráfico FR3D DESIGN
fotos CLÁUDIO ETGES
divulgação MARIA ESTER CESTARI
produção LUTTI PEREIRA
Thor produções
Histórico da companhia

O grupo de artistas que compõe as montagens da Thor Produções se reuniu a partir da montagem do espetáculo BONEQUINHA DE PANO, que estreou em outubro de 2003 no Teatro Renascença, em Porto Alegre, cumprindo temporada de sete semanas sempre com grande receptividade por parte do público e crítica especializada. Em março de 2004 o espetáculo foi indicado ao prêmio Tibicuera 2003, promovido pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, concorrendo em seis categorias, tendo recebido os seguintes prêmios:

                               

Prêmio Tibicuera 2003 de melhor Direção

Prêmio Tibicuera 2003 de melhor Atriz

Prêmio Tibicuera 2003 de melhor Cenário


Em abril de 2004 o espetáculo circulou por 14 cidades do interior do Rio Grande do Sul dentro do Projeto Lâmpada Mágica.
BONEQUINHA DE PANO voltou a cartaz em Porto Alegre nos meses de maio e junho de 2004, cumprindo temporada no Teatro de Câmara Túlio Piva, e em julho e agosto no Teatro do Instituto Goethe. Em novembro do mesmo ano fez temporada no Teatro Carlos Carvalho da Casa de Cultura Mario Quintana e em março de 2005 participou da Caravana Funarte de Circulação Regional, com apresentações no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e do Projeto SESI crescendo com Arte, no Teatro do Sesi em Porto Alegre. Em sua trajetória, BONEQUINHA DE PANO se afirmou como um espetáculo reconhecido e muito apreciado pelo público e representativo da cena teatral porto-alegrense.


A segunda produção da Thor Produções foi LOCOMOC E MILLIPILLI: UM QUEBRA-CABEÇAS CHEIO DE AVENTURAS, em 2005, que cumpriu temporada no Instituto Goethe, em Porto Alegre, e no Teatro Renascença. Participou do Festival Caxias em Cena, ainda em 2005




Teve oito indicações ao prêmio Tibicuera, tendo vencido nas seguintes categorias:

Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Espetáculo
Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Direção
Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Cenário
Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Figurino
Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Atriz coadjuvante
Prêmio Tibicuera 2005 de melhor Ator coadjuvante